quinta-feira, 14 de abril de 2011

Olinda: Moradores criticam desapropriações na orla


A desapropriação de imóveis para melhorar a orla de Olinda está causando polêmica com os moradores do bairro de Casa Caiada. Eles alegam que a Prefeitura quer pagar pelas casas um valor bem abaixo do que é oferecido no mercado.

O projeto de reurbanização de seis quilômetros da orla tem um custo de R$ 23 milhões. No bairro de casa Caiada, as máquinas trabalham na construção de uma muralha para conter a água do mar: um primeiro passo para dar continuidade ao calçadão e à avenida litorânea.

Para que a avenida passe pelo local, a Prefeitura de Olinda desapropriou 40 construções que ficam a poucos metros da praia. Os donos entraram na Justiça para evitar as demolições. Os moradores apontam o que seria uma contradição da Prefeitura, em relação aos valores dos imóveis.

Eles dizem que, na hora de calcular o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), a avaliação feita pelo município é mais positiva, o que torna o imposto mais caro. Porém, na hora de calcular as indenizações, a avaliação feita é mais econômica e os preços das casas se tornam bem menores do que os valores usados pra calcular o IPTU.

O comerciante Vicente Gallo Neto diz que, na hora de cobrar o imposto, a casa dele custa, para a Prefeitura, R$ 98 mil, o que é chamado de valor venal, mas a indenização será de R$ 72 mil reais: R$ 26 mil a menos. “Eu quero que eles deem uma indenização justa para que a gente, com esse dinheiro, se movimente para sair”, afirma o comerciante.

Maria José da Silva contratou um perito que avaliou a casa dela em R$ 146 mil, mas diz que a prefeitura só paga R$ 50 mil. “Não tem débito nenhum, porque eu pago o IPTU e até o deste ano eu já paguei”, conta a dona de casa.

Um grupo de moradores quer que a Justiça estabeleça outros valores para os imóveis. “A Constituição prevê que esse pagamento seja avaliado de acordo com o valor de mercado, porque seria um valor que reteria o patrimônio desfalcado. Nesse caso, essas indenizações estão sendo feitas com um valor muito inferior ao imóvel, o que torna impossível a reposição do patrimônio que está sendo perdido”, diz a advogada Gerardyne Bessone.

RESPOSTA DA PREFEITURA

Em nota, a Prefeitura de Olinda informou que avaliação de imóveis para desapropriação é feita por uma comissão da Secretaria da Fazenda. De acordo com a prefeitura, a comissão, formada por um auditor e quatro técnicos fazendários, leva em consideração vários fatores. Entre eles, o valor de tabela da Caixa Econômica Federal, com índices da construção civil, valores do IPTU e do Imposto sobre a Transmissão de Bens Imóveis (ITBI), e ainda a depreciação do imóvel.

Segundo a prefeitura, no caso das desapropriações para a obra da orla, alguns imóveis tiveram os valores de avaliação reduzidos por ocuparem parcialmente terrenos de invasão.



terça-feira, 12 de abril de 2011

CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2011

domingo, 3 de abril de 2011

Iniciativa: Escola lança campanha para reciclar óleo de cozinha

Objetivando a construção do conhecimento através da relação teoria/prática o Colégio Duarte, instituição de ensino da capital pernambucana, implantou na última sexta-feira (1), uma campanha que ensina como reciclar resíduos de frituras.



A campanha consiste em recolher com alunos, professores e suas famílias, todo óleo de cozinha, usado em frituras que antes era descartado no esgoto. Esse descarte inadequado produz grandes estragos nos reservatórios de água potável poluindo, com apenas um litro de óleo usado, mil litros de água limpa que deveria abastecer a população. Sabendo desta triste realidade e certos de que muito pode ser feito para amenizar o problema, os educadores e alunos Duarte levantaram a bandeira da proteção ao meio ambiente.

Na primeira fase da campanha os professores cuidaram de explicar o projeto aos alunos para conseguir total adesão. Depois, os alunos levaram a idéia para suas casas para que os pais também entrassem na campanha e por último, houve o lançamento do projeto nas instalações da escola com todos os alunos.

Empolgados com a possibilidade de agir concretamente para a preservação do meio ambiente, os alunos trataram de depositar no recipiente posto no pátio da escola o óleo que já juntaram para o início da campanha.

Como continuidade do projeto, a escola oferecerá, nas suas dependências, uma oficina para transformar parte do material coletado em sabão ecológico. O restante do material será recolhido para uma fábrica de sabão.

Ao término do ano letivo alunos, familiares, professores e funcionários farão uma avaliação do projeto e discutirão a implantação em caráter permanente.
 
Veja a receita para transformar óleo de cozinha em sabão:
 
Sabão em barra caseiro I


Ingredientes:

4 litros de óleo

1 kg de soda caustica diluída em 1 litro de água fervendo (fora do fogo)

Preparo:

Misturar e bater todos os ingredientes até o ponto.

Colocar dentro de caixa de papelão, em altura de uns 5 cm


Sabão em barra Caseiro II

Ingredientes:

4 L de óleo comestível usado

2 L de água

1/2 copo de sabão em pó

1 Kg de soda cáustica

5 mL de essência aromatizante (facultativo)

Preparo:

Dissolver o sabão em pó em ½ L de água quente

Dissolver a soda cáustica em 1 e ½ L de água quente

Adicionar lentamente as duas soluções ao óleo

Mexer por 20 minutos

Adicionar a essência aromatizante

Despejar em formas

Desenformar no dia seguinte